Pesquisadores já conseguiram armazenar sonetos de Shakespeare, a Wikipédia em inglês e até filmes dentro de moléculas de DNA, que podem guardar enormes quantidades de informação em espaço microscópico. Com a explosão de dados trazida pela inteligência artificial, gigantes da tecnologia buscam alternativas mais duradouras e sustentáveis ao modelo atual de data centers. O DNA, por ser compacto e estável, surge como candidato ideal.

Startups como Catalog e Atlas Data Storage desenvolvem processos que convertem código binário em nucleotídeos, sintetizam cadeias personalizadas e armazenam amostras em cápsulas metálicas. Cada nucleotídeo pode codificar bits, permitindo densidade de dados milhares de vezes maior que a dos dispositivos atuais. Um frasco do tamanho de um comprimido poderia conter 50 petabytes. Apesar de desafios técnicos e altos custos, o DNA é visto como tecnologia promissora para armazenamento seguro e duradouro.